Vladmir da Silveira e Alexandre Guarita são acusados de pagar propina ao promotor Roberto Senise, falecido no ano passado no valor de R$ 428 mil para favorecer as Casas Bahia em investigações relacionadas a supostos crimes contra o consumidor.
O ex-diretor
jurídico das Casas Bahia, Alexandre Guarita e o advogado e professor Vladimir
Oliveira da Silveira foram condenados pelo Órgão Especial do Tribunal de
Justiça de São Paulo por maioria de votos, por corrupção ativa.
Na decisão
desta quinta-feira (27/01), o relator do processo, desembargador Antonio Carlos
Malheiros, votou por condenar os dois advogados a dois anos e oito meses de
prisão em regime aberto.
Ambos foram
denunciados pelo Ministério Público em dezembro de 2015 juntamente com o
ex-promotor e professor de Direito Roberto Senise Lisboa, que morreu no dia 2
de novembro de 2020. Em dezembro, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de
São Paulo julgou extinta sua punibilidade.
Conforme o
MP, Senise teria recebido R$ 428 mil para favorecer as Casas Bahia em
investigações relacionadas a supostos crimes contra o consumidor. O dinheiro
teria sido repassado com a autorização de Machado Guarita, então diretor
jurídico da empresa. Já o advogado Vladimir Oliveira de Silveira teria
emprestado a conta de seus escritório de advocacia para o recebimento desses
valores.
O voto
divergente foi do desembargador Torres de Carvalho, que alegou que não
encontrou prova suficiente para afirmar que o ex-diretor jurídico das Casas
Bahia tivesse concordado com o repasse de dinheiro a Senise. Na decisão
colegiada foram 11 os votos para absolver Guarita, e 11 votos pela condenação.
O voto de minerva coube ao presidente do TJ-SP, Geraldo Pinheiro Franco, que
condenou os dois advogados.
Fonte: Zero
hora new, escrito por Vanderlei filho.
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