Médico, cientista, professor, secretário de Saúde, reitor da
Universidade Federal da Bahia, governador, ministro da Saúde, deputado federal.
Estes são alguns dos muitos cargos e postos que Dr. Roberto Santos ocupou ao
longo de sua vida, que findou hoje (9h), aos 94 anos. Ele deixa seis filhos e
um legado interminável na história.
Dr. Roberto Figueira Santos
nasceu em 15 de setembro de 1926, filho de Carmem Figueira Santos e Edgard
Santos. Seu pai, médico, fundador e primeiro reitor da Universidade Federal da
Bahia em 1946 e ministro da Saúde, foi uma das personalidades mais importantes
para a formação da cultura da sociedade baiana no século XX, tendo criado as
primeiras escolas de música, teatro e dança do Brasil, além da instalação do
Museu de Arte Sacra da Ufba. Seu filho Roberto formou-se médico aos 23 anos na
Faculdade de Medicina da Bahia, um dos alicerces da universidade. Ao voltar das
temporadas no exterior, Dr. Roberto se dedicou à clínica médica e ao ensino
superior, até que, em 1967, foi nomeado secretário de Saúde pelo então
governador Luiz Viana Filho.
Sua trajetória partidária
iniciou em 1974, quando ingressou na Aliança Renovadora Nacional (Arena). Findo
o bipartidarismo, abrigou-se no Partido Popular (PP), fundado pelo senador Tancredo
Neves, como uma alternativa capaz de reunir os setores moderados tanto da Arena
quanto do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Com a associação do PP ao
PMDB, aprovada em convenção nacional, Roberto Santos ingressou no PMDB.
Como governador da Bahia,
inseriu os Centros Sociais Urbanos (CSUs), num total de 33 em todo o Estado,
com o objetivo de atender às populações de baixa renda. Outro grande marco da
sua administração foi a construção, em Salvador, do Centro de Convenções da
Bahia, dotando a cidade de um moderno local de eventos. Depois implantou o
Projeto Urbis, voltado à construção de casas populares. Na área da educação, a
sua administração construiu 3 mil salas de aula no Estado.
Fonte: Crônicas de Tarantim
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